A Amazônia está sob ameaça, com um projeto de exploração de petróleo que traz muitos riscos ao ambiente. Não dá para fazer um discurso ambiental para a COP e, ao mesmo tempo, aumentar a extração de petróleo colocando a floresta em risco. Envie seu recado ao presidente Lula dizendo que o Brasil quer a Amazônia preservada!





Envie seu recado para o presidente Lula

Quem você vai pressionar? (2 alvos)
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pessoas querem a Amazônia livre de petróleo

A Amazônia está sob ameaça. E dessa vez, é uma investida da Petrobras e do próprio governo brasileiro, que querem explorar petróleo na região, colocando em risco toda a vida existente na bacia da Foz do Amazonas.

A pressão do governo acontece sobre o Ibama que, por riscos ambientais de alto nível, tem negado a autorização de pesquisas para exploração de petróleo no bloco FZA-M-59 da região. Caso a licença seja concedida, abre-se um forte precedente para a exploração de outros 47 blocos que serão leiloados em 17 de junho.

Os ataques ao órgão expõem a contradição de uma gestão que se orgulha de querer tornar o Brasil liderança no enfrentamento à crise climática e na transição energética global e que, inclusive, se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em novembro deste ano.

É neste contexto que o Ibama tem sido alvo de crescentes ataques do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do próprio presidente Lula, que têm ido a público desqualificar as razões técnicas do veto.

O argumento de que o projeto traria benefícios imediatos à economia não se sustenta: trata-se de uma atividade de alto custo, com retorno demorado e empregos de curta duração. Em contrapartida, os impactos socioambientais seriam profundos e duradouros. Especialistas alertam que, em caso de vazamento na Margem Equatorial, onde está localizada a Foz do Amazonas, em apenas 10 horas o óleo alcançaria águas internacionais. Em tão pouco tempo, seria inviável proteger a biodiversidade local, incluindo recifes de corais ainda pouco estudados, espécies marinhas vulneráveis e comunidades tradicionais que habitam a região e dependem desses ecossistemas.

Proteger a Amazônia e seus territórios costeiros não é um obstáculo ao desenvolvimento, é condição para um país mais próspero!

No imbróglio da correlação de forças somente o presidente Lula é capaz de dar uma resposta definitiva sobre o assunto, sinalizando apoio ao Ibama e garantindo uma Amazônia livre de petróleo. Não vai ser fácil fazê-lo mudar de opinião, por isso precisamos ser uma multidão, unida aos movimentos ambientalistas e lideranças como o cacique Raoni, dizendo que não admitimos um projeto de desenvolvimento que agrida as comunidades tradicionais e os oceanos e coloque a Amazônia em leilão.

Vamos mostrar que a comunidade ambientalista e todos os brasileiros querem uma Amazônia livre de petróleo. Preencha o formulário e envie agora o seu recado para o presidente Lula!



49,7%
dos brasileiros são contra a exploração de petróleo na região. Segundo o Ibama,
0,5%
é o grau de impacto ambiental da atividade petrolífera na área, em uma escala que vai de 0 a 0,5%.

30 anos
é o tempo mínimo de impactos negativos e irreversíveis da exploração. Fonte
13,2 anos
é o tempo de produção que a Petrobras tem garantido sem aumentar a extração nos reservatórios já existentes. Fonte. 

É mentira
afirmar que a exploração de petróleo aumenta o IDH da região. Após décadas de exploração de petróleo, Coari, conhecida como a "Dubai amazônica", tinha até 2021, 62% dos domicílios sem esgotamento sanitário adequado. Fonte.











Os técnicos do Ibama consideram insuficientes as explicações da Petrobras sobre o plano de atendimento à fauna da Foz do Amazonas, no caso de um vazamento de petróleo.



Eles criticam a Advocacia-geral da União (AGU), que dispensou a Petrobras de incluir em seus estudos de impacto ambiental o efeito que a perfuração teria em três Terras Indígenas do Oiapoque.



Essas considerações estão no parecer técnico concluído em fevereiro de 2025. É o terceiro que recomenda a rejeição da licença para pesquisa de petróleo na Foz do Amazonas, assinado por dezenas de analistas do Ibama.





“Estou sabendo que, na Foz do Amazonas, o senhor está pensando no petróleo que tem debaixo do mar. Eu penso que não. Porque essas coisas, na forma como estão, garantem que a gente tenha um meio ambiente, a Terra com menos poluição e menos aquecimento. Sou pajé também, já tive contato com os Espíritos, que sabem dos riscos que a gente tem de continuar trabalhando dessa forma, de destruir, destruir, destruir.”

- Cacique Raoni Metuktire, em encontro com Lula no dia 04/04/25



“Tudo pode ir por água abaixo com a questão da exploração do petróleo na Foz do Amazonas. Nessa região, a principal atividade econômica é a pesca. Para além dos graves prováveis prejuízos à fauna e à flora, o prejuízo econômico para as famílias que vivem de pesca será gigantesco. [...] Melhor seria se o governo desistisse e de fato fosse coerente com seu discurso de proteção na Amazônia, porque explorar petróleo está muito longe desse objetivo.”

- Ângela Mendes, filha de Chico Mendes, em entrevista ao Brasil de Fato no dia 05/06/24



80%
da cobertura de manguezais do Brasil estão na Costa Amazônica, que é a segunda do mundo em tamanho, além de
56 mil km²
do Grande Sistema de Recifes Amazônicos.
871
é o número de projetos de petróleo e gás ao redor da Pan Amazônia.
78%
desses projetos estão em categorias em estudo ou oferta, o que indica franca expansão do setor sobre a Pan Amazônia.
52%
dos 871 blocos estão no Brasil, sendo a sua maioria na Costa Amazônica, onde está o bloco FZA-M-59.